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AVENTURA DE SANTARÉM A ALTER DO CHÃO- O CARIBE AMAZÔNICO - PARÁ

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Mensagem  edsonqueiroz Ter Jul 27, 2010 12:03 am

Vou postar aqui uma aventura que foi feita aqui no Pará, por uma grande amigo e parceiro de canoagem aqui de Belém, Igor Viana da Marenteza canoagem de aventura:

Santerém se encontra às margens do Rio Tapajós e em frente a orla da cidade se encontram as águas barrentas do Rio Amazonas com as água limpidas, claras do Rio Tapajós.AVENTURA DE SANTARÉM A ALTER DO CHÃO- O CARIBE AMAZÔNICO - PARÁ  Po-santarem01
AVENTURA DE SANTARÉM A ALTER DO CHÃO- O CARIBE AMAZÔNICO - PARÁ  Rio%2BAmazonas%2Be%2BRio%2BSantar%C3%A9m Ali era o ponto de partida de Igor Viana e Ivaldo Rostand (ambos atletas da canoagem de aventura), para Alter do Chão, vila turistica, distante de Santarém 45 Km, considerada o Caribe Amazônico, e vocês pergutam porque. Eu respondo: tirem suas próprias conclusões pelas fotos. Mas a aventura não é minha então vou deixar o Igor contá-la:

Olá a todos....


No inicio desse mês realizei uma viagem para o oeste do estado do Pará , e que viagem....cada vez que exploro mais este estado percebo o quanto somos abençoados com paisagens que a grande maioria dos “daqui’’ desconhecem...

Cabe a cada um divulgar essas maravilhas pro mundo e colaborar para alavancar o turismo da nossa região,acabar com a mania de exportar as belezas dos outros, a gente tem beleza transbordando por aqui......sem sombras de dúvidas temos roteiros super competitivos de deixar o queixo caído,como vou tentar mostrar pra vcs...

O relato que vou fazer aqui compreende a viagem que fiz de Santarém a Alter do Chão, aproximadamente 45 km por água( passamos pelas praias de Arariá, Carapanai, Salvação,Juá Jutuba, Maracanã, Maria José, Pajuçara, Ponta de pedras, Cururu e muitas outras, mais de 10 praias...foi show d bola!), na companhia do grande Ivaldo Rostand .Essa foi sem dúvidas a maior aventura em q eu já estive envolvido, não pela distancia percorrida, que não foi tanta coisa(aprox 100km), não pelo tempo (3 dias) que também não foram muitos , mas pela beleza das paisagens, pela imensidão do rio, pela força (estúpida) do vento, pela flora e pela fauna riquíssimas,pelo exercício de nervos em muitos trechos de travessia perigosas, por todos os aprendizados, essa remada transforma as pessoas.

Saímos de Santarém as 14:00 do dia 05 de outubro da praia da Sudam onde fica localizado o espaço do projeto navegar eu e Ivaldo (que a há onze anos atrás realizou com outro remador mocoronga a 1° expedição Santarém-Belém de caiaque em nove dias).Eu estava usando um caiaque oceânico de fabricação canadense , o ‘’Storm’’ da Current Desing e o Ivaldo em um antigo Amazonas da opium com apenas um compartimento estanque de popa .A nossa intenção era chegar até a praia de Aramanaí no município de Belterra, e eu na minha ignorância acreditava que a dificuldade inicial estaria em subir o rio.

O que eu fui descobrir é que o trecho mais fácil da expedição era ir, e sem dúvidas a dificuldade seria triplicada na volta por conta do vento forte que criava o banzeiro. Até então eu imaginava que o banzeiro era uma ‘’marolinha’’ do rio que não seria capaz de causar nem mesmo enjôo...pra minha surpresa banzeiros arrastam até mesmo navios no Tapajós , e o pior, constantemente, sem parar , sem dar trégua, diferente de uma maré contra, que pode encher e depois secar, o vento forte sopra o dia todo desde bem cedo no raiar do sol, só esmorece mesmo no final do dia.

Sendo assim, vencer a distancia inicial foi relativamente fácil, cruzávamos por fora as grandes enseadas das praias maravilhosas e por vezes eu olhava pro lado e a distancia da margem era superior a distância da próxima ‘’ponta’’ (que por sua vez tbm tava longe pra caramba). Era so ir surfando nos banzeiros... por vezes nas pontas de praia encontrávamos casais de namorados, hehehe e n precisa dizer q eles n ficavam muitos feliz da gente estar ali brechando, quer dizer, passando por eles... outras vezes nessas pontas (que eram mais razas) encontrávamos cardumes de peixes, e até mesmo de piranhas ( piranhas peixe mesmo...pena...).

Seguimos com uma certa cadencia ( descompassada, pq o Ivaldo rema muito e eu n remo nada) e até nos permitimos um momento parar de remar( pq eu já tava morrendo umas 4h sem parar de remar tentando manter o ritmo do guia) e ser levados apenas pela ação do banzeiros, fizemos uma parada apenas no local que chama ‘’Ponta de Pedras’’ para descansar um pouco e tirar fotos, nessa hora fui descobrir que já estava com as pilhas da maquina digital dizendo adeus, mas oq tinha dito adeus mesmo era o meu espírito..so tava ali a carcaça o espírito já tinha ido pro beleléu...eu não tava cansado eu tava cansadíssimo, em pensar que na maratona que ocorre todo ano o Ivaldo completa esse percurso em 3 h. Ficamos aguardando o por do sol e logo depois que ele se foi arrumamos as coisas e seguimos já na escuridão para Alter.

O head lamp que levei ajudou muito e o pisca alerta que eu tirei da bike foi de muita ajuda tbm (segurança em 1° lugar). Logo logo a lua saiu e a paisagem ficou ainda mais especial seguimos mais um pouco e as 20:30 estávamos chegando em terra e montando o 1° acampamento.‘’Olha a arraia’’ gritou o Ivaldo dizendo preu ter mais cuidado ao descer e ir metendo o pezão no chão sem antes espantar qualquer coisa com o remo...
O cenário não podia ser mais bonito, à esquerda a lua cheia e à direita as luzes de Alter, ao centro a matas e os morros com um infinidade de barulhos , dos quais predominava o barulho dos macacos Guaribas, e nós de frente pra tudo isso, acampados numa espécie de península bastante longa que é chamada de ponta do Cururu.Nesse dia nossa janta foram uns sanduíches de queijo e patê de presunto que havíamos aprontado antes de partir.Felizmente la da ponta do Cururu já pegava sinal de celular , eu liguei pra família e avisei onde estava, não queria deixá-los preocupados. Depois disso foi só montar acampamento e capotar.22:00 já tava todo mundo dormindo, fomos acordar as 5:00 do outro dia com o vento querendo levar nossas barracas...

Seguimos pra Alter pra concluir o percurso, buscar comida pro café da manhã, comprar pilhas, comprar água e ligar pros amigos. Não nos demoramos muito na vila, sabíamos que o percurso de volta ia ser (e foi) muito penoso...

Na volta uma parada apenas no lago das piranhas(piranhas peixe), um grupo de gringos que treinava pra Jungle Maratohn passou correndo, num sei se eu fiquei mais espantados com eles correndo ali doq com eles com a gente remando hehehe...saindo do lago das piranhas passou um barco a motor o Ivaldo correu pra pegar a marola do barco e eu fui ficando pra trás...o Ivaldo passou o barco e eu la atrás...fui encontrar com ele somente na ponta do Cururu. Agora a calmaria acabava. O barco a motor parou tbm na ponta, e os tripulantes ficavam olhando pra gente com cara de “ ces vão praí?....nesses barquinhos?????” tomamos água colocamos as saias(que agora seriam fundamentais) e saímos... De início e vento ainda estava moderado....mas na medida que fomos nos afastando da ponta o banzerio aumentava, o meu caiaque ia la em cima e depois despencava da onda, pra logo em seguida subir numa outra onda tão grande quanto a anterior....Eu só pensava assim “Fud*u o mundo...” e ia manobrando com a ajuda do leme(egua sem leve eu tava muito mais lascado) e descendo o remo na água com força...o Ivaldo ia la na frente com muita habilidade...O que eu pensava que seria um passeio tranqüilo...um passeio ‘’normal’’ se revelou um passeio de muita técnica , perícia e sangue frio.... Depois de uma hora e pouquinho remando e não mais que poucas praias ultrapassadas o cansaço pesou, e eu gritei “vamos entrar ali’’, mas “ali” se revelou uma enseada muito funda que daria trabalho pra sair depois...resolvemos parar mais a frente ...

Deitamos na areia pra descansar um pouco “em meia hora agente parte...’’ fomos acordados mais de uma hora depois pelo calor do sol na minha perna , onde antes havia uma sombra n havia mais.... a preguiça era maior e eu apenas me arredei mais pra direita...quando olhei no relógio já era quase três horas, resolvemos fazer fogo e preparar o almoço(miojo) o Ivaldo fez uma fogueira que burlava qualquer lei da gravidade de tão torta, n tinha outra...seria esse o nosso fogão ‘’meia boca’’... depois da refeição mais 15 minutos pra contar historias do Agapito e da infância do Ivaldo...

Seguimos... a essa altura o banzeiro tinha diminuído um pouco mais e permitiu que fossemos bem adiante, até ponta de pedras, nessa hora as minhas costas estavam pedindo arrego .Chegamos em ponta de pedras por volta do mesmo horário do dia anterior, fim da tarde, esperamos mais uma vez pelo por do sol , mais uma vez maravilhoso e seguimos no inicio da noite pra mais algumas horas de remada.

Como a cada noite a lua demorava um pouquinho mais pra sair já era 20:00 e nada dela aparecer, estava difícil escapar da pontas de praias com pedras e das partes mais razas...ao invés de fazer uma remada mais por fora d noite resolvemos procurar um local pra acampar, com algumas dificuldades (os 1° lugares que encontramos eram predominantemente de lama) encontramos um lugar bom para acampar e fizemos o nosso segundo acampamento, ninguém se interessou em fazer os miojos que sobraram pra janta, subistituimos eles pelos biscoitos já prontos do café da manhã do dia seguinte...no dia seguinte a gente se preocupava com oq ter q comer...esse por sinal foi um dos vacilos da expedição : o cálculo da comida necessária, tbm foram vacilos a falta de um facão descente, a falta de estacas descentes pra prender as barracas, e não aqueles ferrinhos da grossura de um clip que n seguram nada na areia...e isso me remete a mais um comentário: é muito bom investir em equipamentos de qualidade! Mesmo que pese um pouco mais no bolso...na noite de uma segunda expedição(e mais a diante nos dias que virão) é sempre bom poder contar com coisas boas, foi assim com a minha head lamp, com a minha barraca , com o caiaque(que n é meu mais podia ser : / ) com a sacola impermeável do Ivaldo, entre outras coisas...Eu penso que equipamento não é tudo há milhares de anos as pessoas faziam expedições maiores com recursos inferiores, mas é verdade tbm que pra fazer expedições maiores ainda e em menos tmepo foram necessários equipamentos mais sofisticados, então: nada supera a raça e a determinação que os homens trazem dentro di si , mas um equipo d ponta ajuda pra caramba!! Hehehehe..

Começamos então na quarta feira, o nosso último dia de remada, com o resgate do Ivaldo que por pouco n ia sendo levado com sua barraca e tudo pelo vento forte...hehehe exagero meu.. mas é bem verdade que nesse dia ventou muito mais que a noite anterior razão da qual demos o nome pra este acampamento de ‘’acampamento ventania’’. Dividimos a última caixa de um litro de suco e ficamos na duvida se comiamos aqueles ovos de maçarico que achamos...Concluímos que eles já estavam chocos... Já com o acampamento desfeito seguimos as 8:00. Foram trechos novamente de muita técnica muita onda forte e eu cheguei a imaginar que iria virar por conta de um serie de ondas que eu peguei, felizmente o pior não aconteceu, essa remada serviu para adquirir mais confiança em certas situações de risco, um exercício nem sempre fácil de ser feito.As 10:30 fizemos nossa última parada, e eu não queria para d ficar d molho na água...já havíamos passado a praia de Pajuçara que era até então a maior enseada que faltava...eu estava esquecendo do trecho de Maria /José até a praia da Sudam que na verdade era o maior(pq juntava varias praias como a de marcanã a do juá e etc..) e na voltaria seria o mais difícil, eu já com muita fome com a barriga roncando estava preferindo adiar o pior pelo menos mais uns minutinhos e ficar d molho naquela água !

“Apesar do óbices’’...(como diria meu amigo Vilemberg) a missão precisava ser cumprida saímos então com o vento forte pro trecho final, mais longo e mais exigente da remada, logo de inicio pensei em sugerir que dividíssemos a travessia, fazendo uma parada na praia de maracanã , mas reconsiderei, ‘’vamos acabar logo com isso’’.Engraçado que tinha uma musica que não saia da minha cabeça. Era a musica da dança do creu. Não sei se era o sol na minha muleira, se a fome, se o cansaço, se os três juntos e mais alguma coisa, mas eu ficava fazendo a seguinte analogia: se esse rio aqui agora nessas condições fosse uma musica só poderia ser a dança do creu...e o refrão que estaria sendo cantado agora seria ‘’velocidade 5 na dança do creeeeeeeeuuu’’ e eu la sendo sacudido pela velocidade 5...

Eu só pensava em almoçar alguma coisa bem gostosa, muita comida, pra comer ate n conseguir mais se mexer e depois uma sombra pra dormir e depois...enfim seguir a ordem natural das coisas que comemos (rsrsrs). Eis então que do nada parece que o mc gritou ‘’velocidade 8 na dança do creeeeu’’!!! OITO? N sabia que tinha uma velocidade oito, mas enfim....o vento e as ondas aumentaram, eu me mantive bastante compenetrado pq era a única coisa que me cabia (ainda que com a musiquinha la no fundo da cabeça ‘’creu creu creu creeeeeu’’) enquanto eu n metesse o pé na areia da praia da Sudam eu n iria parar, já estava resolvido a n parar enquanto n cumprisse meu objetivo. Nessa hora o braço já estava bastante pesado.Lembro de ter ficado extremamente feliz quando consegui divisar ao longe as torres do porto de Santarém, e logo depois de alguns minutos, os barcos que ficam ancorados na praia da Sudam.Eu estava chegando, mas ainda sim, só queria comemorar quando estivesse no seco. Aquela meia hora final parecia uma eternidade.

O vento diminui pq a parte da praia da Sudam já era protegida pela cidade. Eu havia chegado. O Ivaldo havia chegado alguns minutos na frente.Na praia não havia ninguém para nos receber.E mesmo que houvesse, poucas pessoas poderiam compreender o que se passou. O relato e as fotos não são (infelizmente) suficientes para retratar o que havia ocorrido.

Gostaria de agradecer imensamente a toda receptividade do Ivaldo, uma pessoa sem igual , sem duvidas um dos maiores canoístas do nosso Estado , gostaria de agradecer tbm a todo o apoio do Hiel Gesã (outro grande canoísta) por ter cedido sem hesitar, de extrema boa vontade, seus barcos pra gente fazer não só esse como outros passeios que ocorreram.

Abrçs a todos.
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Projeto Navegar (projeto de canoagem na cidade de Santarém)
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A saída
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Praia da Pajuçara
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Esse foi o relato do amigo Igor, espero que os amigos tenham gostado, logo traremos mais aventura daqui do estado do Pará, para o deleite de vcs!!!!

Edson Queiroz

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Mensagem  100 Ter Jul 27, 2010 8:59 am

Edson, Igor e Ivaldo, sejam muito bem vindos.

Esse relato é tão empolgante, que deu vontade de fazer as malas para essa travessia junto com vcs. Parabéns!

Edson, espero vc aqui para pescarmos os tarpons no rio dos Patos. Nem precisa trazer caiaque, pois tem aqui para escolher.

Abraço,

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Mensagem  Rafael Monteiro Ter Jul 27, 2010 1:48 pm

Bela aventura pessoal! Sejam bem vindos.
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Mensagem  edsonqueiroz Ter Jul 27, 2010 6:52 pm

Obrigado pela recepção pessoal o Igor e o Ivaldo fazem parte da Marenteza Aventura.
Vejam este vídeo do Ivaldo Rostand, surfando no caiaque. Ai vocês me perguntariam:- O que isso tem de especial ? E eu respondo: - Surfar ondas do mar é fácil eu quero ver é surfar ondas feitas pelos barcos que passam pela orla de Santarém affraid




O Ivaldo Rostand é um atleta de ponta da canogem de Santarém e faz todos os anos a descida de Manaus-Belém, há alguns anos o Ivaldo, tinha uma namorada que morava em Belém, mas ele não tinha dinheiro para visitá-la, então vendeu o único bem que possuia: uma bicicleta e comprou um caiaque, o resto vocês já podem imaginar..... é isso ai amigos ele veio de Santarém para Belém de caiaque, descendo o rio Amazonas. Hoje a namorada é sua esposa e tem dois filhos maravilhosos, um dos quais irá fazer a próxima descida Manaus-Belém. Ele rema muito e rema todos os dias, mas como a maioria dos atletas do nosso país tem que sobreviver com uma atividade paralela, que por sinal ele gosta muito, ele é marceneiro e dos bons.
Este merece todo o nosso respeito e admiração.

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Mensagem  100 Ter Jul 27, 2010 7:24 pm

Eita, essa forma de pegar carona é massa ha ha ha.... não conhecia.
É muito legal ver o esporte aproximando as pessoas. É uma pena que ainda não possamos viver daquilo que melhor fazemos.
Parabéns.


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